Tratamento contra Metanfetamina

Tratamento contra Metanfetamina

Sendo tema de uma da maiores séries da atualidade, a famosa “Breaking Bad” conta a história de um químico que coincidentemente produz a metanfetamina mais poderosa e com alta potência de vício dos EUA, entretanto, você já ouviu falar do tratamento contra metanfetamina? Antes de começarmos esse artigo, como não é um composto químico em que os brasileiros estão habituados à consumir, foi realizado uma breve pesquisa sobre o assunto e como funciona a metanfetamina.

Meu nome é Renan Rugolo Ré, e eu sou um adicto em recuperação. Eu tenho uma vasta experiência e principalmente, vivência como adicto no campo da doença do comportamento adictivo aliado ao consumo de narcóticos, vulgo a dependência química. A droga de escolha que fez com que eu entrasse e saísse de diversas instituições é a cocaína. Conheço praticamente tudo sobre a cocaína e sei muito bem como afetou minha vida.

Dentro das diversas instituições que estive internado eu ouvi falar de tudo. Maconha, mesclado, coca, craque, “key”, “G”, LSD, Santo Daime, álcool, dependência química cruzada entre outra infinidade de transtornos que muitas das pessoas desenvolveram devido ao abuso das substâncias. Entretanto, apenas em uma instituição específica, onde haviam pessoas do Brasil e de outros países da América Latica, eu ouvi falar do vício em metanfetamina e o que era. E através disso, vou compartilhar um pouco do conhecimento nesta matéria.

Metanfetamina

As drogas sintéticas são substâncias que resultam de misturas e compostos químicos em geral. Tal composto resultante é considerado um estimulante ou depressor psicoativo, podendo estimular ou deprimir o sistema nervoso central. Além do mais, existem compostos com altas chances de vício instantâneo como o crack e o bazuco.

As drogas sintéticas são: anfetaminas, LSD, GHB, ecstasy, anabolizantes, ice, quetamina, inalantes, efedrina, poppers. São drogas semi-sintéticas: crack, cocaína, cristais de haxixe, heroína, maconha (modificada), morfina, codeína e outras.”(Fonte: Brasil Escola – Drogas Sintéticas – Por Gabriela Cabral – Link <https://brasilescola.uol.com.br/drogas/drogas-sinteticas.htm>)

Dentro do site Brasil Escola, existe uma página que explica facilmente tudo sobre a metanfetamina. Segundo o site, tal composto é outro produto oriundo da classe das anfetaminas e é uma droga que atua no sistema nervoso central, sendo uma substância sintética e que foi bastante difundida em 2008 pela série citada no início desta matéria informativa. Sendo assim, com o passar dos anos, o tal substância começou a ser preparada à partir de um composto com ácido clorídrico que gera como subproduto o cloridrato de metanfetamina, substância com altas taxas de efeito e de dependência.

A metanfetamina pode se apresentar como um pó – de coloração branca – cristalino, que não tem cheiro e de sabor amargo. Pode ser diluído em substâncias alcoólicas ou não, com o intuito de gerar aquela “vibe” esperada pelo usuário. Concomitantemente a droga pode ser inalada, injetada, ingerida e por sua vez, fumada.

O cloridrato de metanfetamina recebe várias denominações entre os usuários, como “ice”, “speed”, “cristal”, “cranck”, “meth”, “crystal meth”, “Tina”, “Christine” e “Yaba”. Essa variação da droga é consumida de forma semelhante ao crack, ou seja, por meio de cachimbos caseiros para a inalação dos vapores da droga.” (Fonte: Brasil Escola – Metanfetamina – Por Diogo Lopez – <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/metanfetamina.htm>)

Como resultado do uso da metanfetamina a pessoa pode sentir: euforia; estado de alerta; aumento de energia, libido e prazer sexuzal, falta de apetite e da necessidade de dormir. Para mim, é um tanto quanto estranho, porque senti os mesmos efeitos através da cocaína e não imaginava que existiria um cristal ou um pó semelhante que traria como sensação à mesma da coca.

Metanfetamina e o Brasil

De acordo com dados obtidos pelo R7 via Lei de Acesso à Informação (LAI), o número de cristais de metanfetamina coletados passou de zero, em 2012 e 2013, para mais de 470 mil unidades em 2016 (veja o infográfico no fim da matéria).

As estatísticas dos últimos cinco anos apontam para uma mudança de comportamento do narcotráfico e do consumo de drogas no Brasil.

Enquanto drogas mais tradicionais como maconha, cocaína, LSD, ecstasy e lança perfume tiveram estabilização ou queda no número de apreensões, narcóticos como o haxixe, skank e a metanfetamina bateram recordes de apreensões.” (Fonte: Notícias.R7 – Apreensões de metanfetamina no Brasil disparam em cinco anos ; Por Caíque Alencar – 17/10/2017 – <https://noticias.r7.com/brasil/apreensoes-de-metanfetamina-no-brasil-disparam-em-cinco-anos-23102017>)

Como o aumento do consumo da metanfetamina por parte dos brasileiros nesta década de 2010 gerou até uma nova aba no site da DENARC (Divisão Estadual de Narcóticos), onde existe uma explicação básica sobre a metanfetamina. Tanta a disseminação da mesma em território nacional começou a fazer com que a droga fosse consumida em vários estados e capitais brasileiras. Tal popularidade fez com que mais pessoas viciarem na substância e não conseguissem realizar um tratamento adequado, justamente por não conseguirem parar por conta própria. Todavia, existem clínicas de recuperação que atuam no tratamento da recuperação de dependentes químicos e o Grupo Reabilitação é uma das instituições que realiza o tratamento contra a metanfetamina.

Como funciona o tratamento contra a Metanfetamina?

Conforme pesquisei em diversos sites não vi a diferença específica do tratamento para dependentes químicos da metanfetamina em comparação com dependentes de outras drogas que têm efeitos semelhantes. Sendo assim, o tratamento para pessoas que têm uma dependência crônica de metanfetamina não é diferente de uma pessoa que têm o vício compulsivo em coca ou crack. O primeiro passo é a internação, independente de qual for. Seja ela involuntária ou voluntariado. O importante é ficar sem usar.

Feito isso, a persona ( o Eu verdadeiro da pessoa) começa a surgir e a tendência a aceitação do tratamento por parte do usuário se instala lentamente. A partir daí o tratamento consiste em a utilização de benzodiazepínicos para ajudar na sensação de abstinência e reguladores da pressão, justamente porque como em dependentes da cocaína, o organismo tende a estar acelerado e com a pressão arterial elevada. Entretanto, independente da droga, sabe-se que os prejuízos têm um alto preço e essa parcela é paga com saúde física e mental por parte dos usuários. Mas o tratamento é um só, procure o Grupo Reabilitação e ao longo do tratamento, verá os resultados e colherá os frutos da recuperação.

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