Será que tenho burnout? Saiba quais são os sintomas e como prevenir a doença

por que o álcool é uma droga é depressora

Existem diversos tipos de distúrbios psiquiátricos e psíquicos caracterizados por vários sintomas, todavia é comum que pessoas ao lerem alguns artigos na internet se perguntem “Será que tenho burnout?”? É muito comum esse tipo de indagação quando se lêem matérias do gênero na internet, mas o fato é que nós do Grupo de Reabilitação vamos ajudar a responder uma das perguntas mais cobiçadas da internet “Como descobrir se tenho a síndrome de burnout”.

Quando se tratam de doenças, é comum que as pessoas utilizem os mecanismos de pesquisas como o Google por exemplo para poderem pesquisar mais os sintomas e saberem informações sobre profilaxia e tratamento de certas doenças.

Entretanto não é indicado que se recorra a automedicação. O importante é ter informação e avaliar os sintomas, mas nada mais justo que recorrer a um profissional da saúde para ter o diagnóstico correto e ter o tratamento especializado para o tipo de doença.

Quando se tratam de doenças de cunho mental, onde algumas podem ter sintomas semelhantes, aí a problemática envolvida é muito maior, e deve-se evitar se auto rotular neste tipo de situação para evitar o tratamento errôneo. Sendo assim, vale ressaltar que o diagnóstico médico para síndromes psiquiátricas é fundamental para se ter uma vida branda e tranquila.

Uma doença psiquiátrica associada ao trabalho

A síndrome de burnout é um assunto delicado e é muito comentado em diversos canais e revistas.

Entretanto, existem muitos erros de conceitos associados a esse tipo de doença psiquiátrica associada ao trabalho. Quando alguém se pergunta em como descobrir se tenho a síndrome de burnout, normalmente estão associadas a uma explosão de estresse dentro do ambiente de trabalho.

Mas na verdade a síndrome pode estar associada a uma questão de esgotamento, de cansaço e estresse agudo relacionado ao meio de trabalho, quando fala-se que é uma doença psiquiátrica associada ao trabalho estamos falando de uma síndrome de esgotamento, ou em termos mais técnicos burnout.

Normalmente pessoas que sofrem desse tipo de estresse agudo e em consequência de burnout, são indivíduos que realizam trabalhos que tem como consequência uma avaliação de performance por parte de outras pessoas, ou seja, terceiros.

E neste caso, há uma cobrança muito grande, uma carga de responsabilidade e apontamento por parte de terceiros no indivíduo, fomentando o ciclo de estresse. Sendo assim, ao longo desse processo de estresse acumulado, a pessoa não sabe mais como lidar com a situação, e acaba explodindo ou deprimindo.

Sendo assim, a autoestima do indivíduo que sofre dessa síndrome, está totalmente ligada à performance no trabalho. Sendo assim, os pilares que sustentam a vida desse indivíduo, ao se enfraquecerem com o tempo devido ao estresse, começam a desestabilizar a vida do indivíduo.

Assim como a depressão, dependência química e outras doenças de cunho mental, existem níveis de intensidade e burnout também estão em jogo. Sendo assim, é interessante ressaltar que eles são:

  1. Hiper Intensificação do trabalho

Tudo é trabalho, a vida vira trabalho, e não se trabalha para viver e sim se vive para trabalhar, esquecendo da casa, e de todo o resto. A performance é necessária.

  1. Descaso com as necessidades pessoais

Esquecendo de família, filhos, autocuidado, bem estar e saúde física e mental. Deste modo prejudicando aos poucos o próprio organismo.

  1. Aversão à conflito

Fuga de problemas devido a intensificação da síndrome relacionada à performance, mas há uma percepção de que algo não vai bem consigo mesmo. Insônia, dores corpóreas, intestino preso e solto e assim por diante.

  1. Reinterpretação dos Valores

Qualquer tipo de conflito há um parâmetro de fuga, seja no trabalho ou em casa. Isolamento, falta de lazer, e depressão são comuns.

  1. Negação dos Problemas

Nega os problemas no trabalho e em casa, foge de qualquer tipo de situação desconfortante, mesmo sabendo que há. Supervalorização do ego e do trabalho.

  1. Recolhimento e Aversão à Reuniões

O Indivíduo fica totalmente evasivo à qualquer coisa que seja obrigatória à reuniões com outras pessoas, o processo de socialização é cessado em casa e no serviço.

  1. Despersonalização

Confusão mental, esquecendo de compromissos importantes, o dia, a data, obrigações e etc. Distorce as palavras do outro e a maneira como o outro fala sobre os assuntos. Leva tudo ao pé da letra

  1. Tristeza profunda

Neste caso assemelha-se muito à depressão, a pessoa fica isolada, no seu canto. Esquivando-se do mundo, do trabalho e da vida pessoal. Todos à chateiam.

  1. Colapso e surto

Neste caso a pessoa entra em parafuso, os pensamentos se confundem tanto que o indivíduo entra em paranóia e é comum um surto psicótico. Aí, já é necessário que se realize a internação.

Se você está se perguntando em como descobrir se tenho a síndrome de burnout, é interessante ressaltar que é uma doença psiquiátrica associada ao trabalho, mas que precisa de diagnóstico médico, portanto, mesmo que forneçamos essas dicas para vocês, consultem os especialistas corretos.

Um assistencialismo importante no pós surto

Como salientamos anteriormente, é comum que pacientes que sofram de burnout, após todas as etapas, apresentem colapsos nervosos e posteriormente surtos. Entretanto, muitos são institucionalizados em hospitais psiquiátricos e clínicas de recuperação para pessoas que sofrem de crises, e nós do Grupo de Reabilitação estamos preparados para prestar um assistencialismo importante no pós surto.

Apesar de realizar o tratamento de pacientes que são dependentes químicos, também auxiliamos pacientes que sofrem de transtornos psiquiátricos, então se você teve burnout ou tem indícios que está sofrendo de uma doença psiquiátrica associada ao trabalho, saiba que podemos ajudar.

Agora que nossos leitores já sabem em como descobrir se tem a síndrome de burnout, vale ressaltar que nós respondemos em como tratar pacientes que sofrem com esse tipo de problema. É comum utilizar de recursos medicamentosos, como ansiolíticos e antipsicóticos para impulsionar o tratamento e a psicoterapia.

Além do mais as atividades físicas, de terapia ocupacional, laborterapia e outros tipos que também são praticadas dentro de clínicas de recuperação para dependentes químicos são uma ótima escolha para o tratamento de pessoas que sofrem de síndrome de burnout.

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