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ToggleO ano de 2021 prometeria ser diferente à respeito da pandemia do novo coronavírus, muitas pessoas colocaram suas expectativas em um ano que deixasse de ser igual ao de 2020, cheio de desavenças e problemas em decorrência das incertezas que esse novo vírus oriundo da China causou, entretanto para os nós brasileiros a pandemia ficou ainda mais grave neste anos e as mortes e o número de contaminados aumentou consideravelmente, é o que relata os mais de 80 pacientes de hospitais e clínicas de recuperação fazem testes para coronavírus.
Hábitos antigos como ir ao cabeleireiro, esteticista, podólogo, barbeiro, manicure, pedicure e outros procedimentos que envolvem contato com outras pessoas, inclusive o hábito de ir comprar em estabelecimentos mudou drasticamente, da água pro vinho.
Além disso, outras questões como consumir alimentos ou até mesmo o hábito de fazer as refeições em praças de alimentação, bares, restaurantes foi transformado. Desta forma, é imprescindível não notar as mudanças nos setores, que até os dias atuais, muitos permanecem fechados em decorrência das condições impostas pelos governadores de cada estado.
Além do mais, essas medidas atuais, por mais que tentem conter a disseminação do vírus a curto prazo, fazem com que, a longo prazo, se tenha um grande problema que é o desequilíbrio econômico globalizado. Milhões deixarão de ser contaminados, porém milhões ingressarão na linha da pobreza, devido a fragilidade econômica de alguns países, incluindo o Brasil.
Mas e a área da saúde, especificamente a saúde mental? Como fica essa questão? Você já parou para pensar, pessoas que são dependentes químicas e que precisam de apoio na necessidade de institucionalização, como fica essa questão? É o que aconteceu quando uma manchete de mais de 80 pacientes de hospitais e clínicas de recuperação fazem testes para coronavírus e o resultado é surpreendente.
Um resultado inesperado que chocou profissionais e os pacientes das instituições
Em uma matéria publicada em maio de 2020 pelo G1 com filiação à TV TEM (afiliada da Rede Globo) a cidade de Jaci que fica próxima a São José do Rio Preto, um município de pouco mais de seis mil habitantes teve constatado oficialmente mais de 25 diagnósticos para COVID-19. E o que mais gerou alarme é que os pacientes que testaram positivos estavam institucionalizados em hospitais e clínicas para dependentes químicos, foi um resultado inesperado que chocou profissionais e os pacientes das instituições.
Além do mais, outros pacientes que não tinham feito os testes para coronavírus, começaram a apresentar os sintomas como tosse, febre e falta de ar. Sendo assim, novos testes foram encaminhados para estas instituições com o intuito de nova testagem. Sendo assim, 86 seis novos exames foram feitos em apenas uma instituição e o resultado foi 35 pessoas contaminadas e testadas como positivo para a doença.
Mais uma vez procedeu-se um resultado inesperado que chocou profissionais e pacientes das instituições. Em resposta a TV TEM o Frei Francisco Belotti, responsável pelo complexo médico local de tratamento de pacientes com dependência química e alcoolismo, sugeriu que como tinham a disponibilidade de uma residência que poderia atuar como ponto de partida inicial para o isolamento desses pacientes.
Novas medidas que evitam o procedimento de contágio do exterior para interior da instituição
Como citamos anteriormente, no começo dessa matéria a respeito dos mais de 80 pacientes de hospitais e clínicas de recuperação fazem teste para coronavírus e com um resultado inesperado que infelizmente trouxe consequências negativas para os estabelecimentos, a maneira de conduzir o processo de internação também se modificou através de novas medidas que evitam o procedimento de contágio do exterior para o interior da instituição.
Realizar a internação de pessoas que necessitam de tratamento para dependência química mesmo de maneira emergencial, mudou de maneira drástica. Para se realizar o procedimento voluntariado é necessário que o dependente químico faça o teste de coronavírus mais seguro, ou seja o PCR. Sendo assim garante-se que mesmo não tendo os sintomas a pessoa pode estar contaminada com a doença.
Caso negativo o procedimento de internação ocorre normalmente. Porém, com testagem positiva, as pessoas devem realizar o tratamento do coronavírus primeiramente para posteriormente realizar o procedimento de internação nessas unidades.
Em caso de internação involuntária, a questão é mais complicada ainda, somente as instituições com aparato de instalações que permitem o isolamento total de cada paciente podem realizar a internação involuntária destes pacientes, independentemente de testagem. Após a realização da testagem do paciente e constatação de negativo para coronavírus, aí sim o paciente começará o tratamento em conjunto com os demais, caso contrário permanecerá em isolamento.
Essas novas medidas que evitam o procedimento de contágio do exterior para o interior da instituição por mais duras que sejam, asseguram que a pessoa que está institucionalizada não se contamine com o novo paciente. Além do mais, as visitas também estão restritivas, e alguns locais e instituições estão cobrando a testagem das visitas com o intuito de não contaminação dos pacientes institucionalizados.
Não só os hospitais e clínicas, mas o mundo terá que se adequar a novas ondas da doença
É notório que essa doença veio para ficar, e por mais que seja respiratória e que várias vacinas venham para tentar amenizar ondas de surtos da doença, não só os hospitais e clínicas, mas o mundo terá que se adequar às novas ondas da doença até a total vacinação da população mundial.
Além disso, teremos que conviver com as variantes da doença, que já são um fato e estão presentes nos EUA, Reino Unido, Brasil. O vírus, está se adaptando, e há um tempo para desenvolver vacinas específicas que combatam não só uma doença, mas sim suas variantes especificamente, posto isso, teremos que nos adaptar.
Mais de 80 pacientes de hospitais e clínicas de recuperação fazem testes para coronavírus é uma matéria de 2020, mas na verdade acontece diariamente em 2021, justamente como algo preventivo para que essa doença não se espalhe, mesmo nós brasileiros passando pela pior onda de contágio e letalidade de uma doença, que como muitos diriam no passado, era só uma gripezinha.