Tratamento da Dependência Química em Pacientes Idosos

O tratamento para doença do comportamento adictivo aliado ao consumo de substâncias psicoativas é um tipo de reabilitação que não acontece do dia para noite, especialmente quando se diz respeito ao tratamento da dependência química em pacientes idosos. Apesar de muitos acharem que a idade não interfere, muito pelo contrário, dificulta ainda mais o processo de recuperação e o estende.

Quanto mais jovens somos, mais fácil de nos adaptarmos a questões importantes na vida. Nosso cérebro e nosso corpo são esponjas quando estamos em desenvolvimento, sendo assim, fica fácil aprender a falar e interagir com o mundo. Entretanto, quando estamos com a cabeça mais formada, nossa personalidade e a maneira como enxergamos o mundo influencia em como filtramos a informação e absorvemos.

Ocorre exatamente isso quando se trata de recuperação de pacientes idosos e que são dependentes químicos. Quando se é novo, uma internação pode mudar a vida de alguém. Realizar uma intervenção é crucial para o entendimento de que se é doente por uma doença que limita toda uma vida. Entretanto, quando se está idoso – acima dos 60 anos – toda a vivência passada implica na aceitação do tratamento.

Por isso que o Grupo de Reabilitação sugere que nossos leitores valorizem a leitura desta matéria, especialmente quando se tem um dependente químico idoso em casa. Para realizar o tratamento de idosos dependentes químicos, a abordagem tem que ser bem mais incisiva, principalmente para quebrar os paradigmas implícitos durante a vivência.

Na maioria dos casos de dependentes químicos em fase aguda de dependência é comum que processos que envolvem a negação da doença surjam naturalmente. A negação faz parte de um dos sintomas da dependência química. Afinal, ninguém quer acreditar que se é doente e principalmente quando se trata de vício em substâncias.

Sendo assim, é interessante que se aborde nessa matéria os aspectos sobre a doença da adicção na terceira idade. Porque alguns idosos se tornam adictos, e como a família pode intervir de maneira rápida e eficaz. Ao mesmo tempo, quais são as clínicas de recuperação que oferecem o tratamento adequado para esse nicho de mercado.

Uma doença que não se limita à Idade

A dependência química não escolhe raça, gênero, orientação sexual e consequentemente, idade. Ela simplesmente surge em determinadas fases da vida, sejam elas duras ou de abundância, e em determinados indivíduos. Entretanto, está ligada à maneira como o indivíduo interage com o mundo, ambiente, com relação a certas situações e sensações; e principalmente na questão sobre o comportamento adictivo.

É importante salientar que existem determinadas classes de pessoas, que desde pequenas ou em alguma fase da vida, começaram a ter comportamentos diferenciados que fizessem com que sentimentos de mal estar, angústia, tristeza e de ansiedade se esvacessem por meio de atitudes compulsivas e obsessivas.

Sendo assim, o comportamento adictivo pode surgir na infância, adolescência, na fase adulta e também em idosos. Ou seja, não há necessariamente uma faixa etária pré estabelecida. Entretanto, é comum que pessoas idosas, em decorrência de alguns traumas – sendo eles na fase adulta ou na faixa acima dos 60 anos – desencadeiam atitudes compulsivas e obsessivas em relação à substâncias psicoativas.

É aí que começamos a adentrar no ramo da drogadicção independente de licitude. Quem nunca viu aquela tia que é “nervosa” por natureza recorrer a um comprimido de algum benzodiazepínico? Então, apesar de não ser cocaína ou maconha ou até mesmo algo ilícito, o vício no “calmante” também é um tipo de dependência, e pior ainda, basta uma receitinha e ir até a farmácia para comprar, e como consequência ao longo do tempo faz tão mal quanto as drogas ilícitas.

Entretanto alguns idosos recorrem ao uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas como maconha e cocaína. Aí as complicações são maiores ainda e há uma brusca necessidade de intervenção da família para conter que a doença progrida rapidamente até levar à morte.

Porque Intervir e como fazer?

Por que fazer uma intervenção para realizar o tratamento da dependência química em pacientes idosos? Para justamente salvar vidas. Com o corpo mais fragilizado, os idosos são alvos de paradas cardio respiratórias e problemas de saúde crônicos. Sendo assim é incentivada a prática de atividades saudáveis para que o corpo não padeça e por fim, não pereça.

Então o uso de substâncias psicoativas de maneira aditiva pode levar a pessoa idosa à morte rapidamente. Por exemplo, é comum que usuários de cocaína com mais de 60 anos tenham maiores chances de infarto de taquicardia em relação à usuários de drogas de 20 à 30 anos. Além do mais, outras complicações como problemas renais podem surgir em detrimento das dificuldades do organismo para eliminar a substância.

O mesmo acontece com a maconha. O uso contínuo da substância traz prejuízos enormes ao cérebro como a falta de coesão nos pensamentos e na indistinção da realidade. Outro aspecto importante é que a maconha acelera a demência e, em pessoas com carga genética de esquizofrenia, há uma precipitação dos sintomas.

Além do mais, existem problemas graves em pessoas idosas referente a dependência química do álcool. O alcoolismo é comum nessa faixa etária de pessoas e transforma a vida de familiares de alcoólatras em um inferno.

Por isso a necessidade de intervenção. Procure a área médica e se informe, convença seu ente querido de que ele deve passar por um especialista e recorrer ao tratamento. Não é fácil inicialmente mas “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” então, não deixe de explicar a necessidade e insistir.

Grupo de Reabilitação ajudando Idosos

Sabemos o quão difícil é o tratamento da dependência química em pacientes idosos. Normalmente mesmo internados ou institucionalizados há uma negação muito grande com relação à doença. Por isso que, uma vez dentro de instituições, fica mais fácil de explicarmos como a dependência química se instala e o porquê.

Quais sãos os mecanismos que a mente prega nesse nicho de pacientes e o porque é difícil aceitar que realmente é uma doença. Entretanto, cuidar de quem a gente realmente ama, mesmo contra a vontade da pessoa inicialmente, é importante. Ao longo do processo de desintoxicação há uma aceitação e uma melhora significativa do quadro de dependência.

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