Quando falamos da região metropolitana de São Paulo, no quesito internações e unidades de tratamento, vamos salientar a importância das clínicas de recuperação em Mogi das Cruzes. As instituições de recuperação, infelizmente na maioria das vezes, são utilizadas como último recurso terapêutico por familiares que desejam o tratamento para a dependência química. Quando na verdade não deveriam. A marginalização das instituições de recuperação ainda acontece na maioria dos casos, porque as famílias normalmente, tentam todos os recursos possíveis e pertinentes ao tratamento da pessoa que sofre da dependência química fora de uma instituição. Quando na verdade, muitos dos casos mas se o dependente químico tivesse um assistencialismo total, as taxas de adesão ao tratamento seriam infinitamente maiores
É por isso que esse artigo surgiu. O Grupo Reabilitação vem através deste artigo salientar a importância desse assistencialismo. Impreterivelmente quando o dependente químico está com os laços muito fortes juntamente com a substância. Procrastinar a internação só irá gerar mais e mais dor, mesmo que hajam tentativas de tratamento fora de instituições, na maioria destes casos o fim é o mesmo, a internação. E as clínicas de recuperação em Mogi das Cruzes estão disponíveis para suprir essa demanda.
O Adicto e seu Comportamento
Sempre vale ressaltar que apesar do apego substancial na substância de escolha, antes mesmo disso acontecer, o indivíduo desenvolveu um conjunto de comportamentos que fazem com que a vontade de aliviar os problemas atuais na substância aconteçam de maneira recorrente. Esse conjunto de comportamentos são designados comportamentos adictivos e se desenvolvem em momentos de fragilidade. Normalmente pessoas que já estão apegadas à uma substância em questão são indivíduos que já tinham apegos à outros tipos de coisas e de comportamentos, mas que agora, conseguiram apoiar-se na droga de escolha.
Esses comportamentos não surgem do dia para noite. Ninguém acorda de manhã e diz: “Hoje eu vou me entupir de droga” ou “Quando crescer eu quero ser um drogado”. Muito pelo contrário, esses comportamentos compulsivos e obsessivos que surgiram em determinadas fases da vida, começam a ser postergados em outras fases também. Além do mais, quando começa o apego na substancia, justamente é um processo vagaroso, e que quando se instala de vez, é potencialmente fatal.
As Drogas e os Hábitos
Muitas das pessoas que fizeram parte do quadro clínico de pacientes em clínicas de recuperação em Mogi das Cruzes, apesar de serem indivíduos diferenciados, alguns comportamentos apresentados possuíam um mesmo padrão. Claro que esse padrão envolvia uma contemplação da substância e, ao mesmo tempo, falas e dizeres da negação.
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Eu paro quando eu quiser!
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É só de vez em quando.
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É só pra relaxar….
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Só de final de semana.
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Eles não pagam minhas contas.
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Eu tenho o controle.
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Todo mundo faz, porque eu não posso?
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É por conta do stress!
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Só uma comemoraçãozinha
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Eu não sou viciado
Esses tipos de indagações são apenas um dos exemplos de negação e contemplação da substância. Normalmente não queremos enxergar o lado ruim das coisas ao nosso redor. Por mais que estamos sofrendo em diferentes momentos de nossas vidas, nunca de cara, vamos conseguir aceitar que fomos derrotados por algo. É um processo natural isso, entretanto para o adicto, pode significar vida ou morte.
Outros hábitos que são de defesa do vício podem ser considerados : manipulação, mentiras, egoísmo, raiva, impaciência, irritabilidade, imprudência, perda de rendimento no trabalho, perda de rendimento nas atividades cotidianas, desordem na fala, desordem de pensamentos ; enfim, uma infinidade de problemas que acabam por surgir com os problemas da adicção.
O Tratamento
O tratamento e diagnóstico da dependência química ocorre quando o indivíduo busca por atendimento médico (psiquiatras) e auxílio psicológico. Quando isso acontece e é fatidicamente diagnosticada a doença do comportamento adictivo aliado ao consumo de substâncias psicoativas, aí é dando um outro passo importante. Primeiramente identificar de o dependente químico em questão não desenvolveu outras comorbidades através do uso, ou se já de antemão, utilizou do uso para satisfazer um problema que já era existente antes mesmo do start de uso.
Em alguns casos, pessoas que já são bipolares por natureza, ou que desenvolveram a bipolaridade em alguma fase da vida, utilizam de substâncias psicoativas para suprir seus episódios de mania. Todavia, o uso extremo e abusivo de drogas, também pode fazer com que o processo reverso também aconteça. Como por exemplo, pessoas que utilizam de drogas estimulantes como crack e cocaína, no decorrer do uso abusivo desenvolvem TAG e TAB – transtorno de ansiedade generalizada e transtorno afetivo bipolar respectivamente.
Desta maneira o tratamento consiste em uso de medicações específicas para os transtornos diagnosticados. Além do mais, existe um tempo que o organismo necessita para processar e adaptar-se à essas medicações. E isso é devidamente importante, justamente para que tanto a família, quanto o dependente entenda que não é a medicação – da noite para dia – que vai resolver a ansiedade proeminente em certas ocasiões.
As Instituições
As instituições estão aí, disponíveis 24 horas, sete dias por semana. Sendo assim, as clínicas de recuperação em Mogi das Cruzes estão mais que acostumadas com esse tipo de tratamento. Elas estão sempre à disposição de familiares que buscam muito mais que mero apoio, mas que querem o resgate de seu ente querido. E o Grupo Reabilitação sabe fazer esse procedimento muito bem, o menos doloroso possível. Nós acreditamos que quando se há uma conivência em relação ao processo de internação em todas as partes – família e dependente – o tratamento e a taxa de adesão ao mesmo é infinitamente maior.
Nós do Grupo Reabilitação entendemos que a dependência química é algo sério e que é fruto de preocupação de muitas pessoas que são familiares de dependentes. Mas que ao mesmo tempo tem um tratamento adequado. A dependência química tem um tratamento que leva tempo, que é árduo e que depende de um conjunto de fatores que fazem com que a recuperação tenha ou não êxito. Mas o fator preponderante é a vontade de mudar de vida, de ter uma nova maneira de viver e isso, só o dependente pode escolher.