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ToggleSe no Brasil as medidas de isolamento social e as incertezas a respeito da pandemia sobre o novo coronavírus fizeram com que milhares de pessoas recorressem às drogas como alternativas, em países como os Estados Unidos, não foi diferente, posto isso EUA têm recorde de mortes por overdose em ano de COVID-19.
Apesar de ser considerada a maior potência do mundo, os Estados Unidos da América é um dos países mais desenvolvidos, mas também enfrenta contrastes semelhantes aos do Brasil. Com uma disparidade de classes menor, e com uma infraestrutura básica em sua totalidade, praticamente todos os americanos têm acesso à educação básica desde a escola até o ensino médio em sua totalidade.
Além do mais, o centro da capital mundial é palco de investimento e de projetos e está sempre se moldando em prol da sua população, fazendo com que mais qualidade de vida seja ofertada aos americanos. Diferentemente daqui, ainda enfrentamos embates governamentais e de corrupção explícitos em nosso governo.
Entretanto, seja na terra do Tio Patinhas quanto na do Zé Carioca, ambos os países sofrem com níveis diferentes na intensidade e consumo de narcóticos, mas mesmo assim, há um consumo enfático nesse quesito. Durante muitos anos, o maior consumidor de cocaína do mundo era os EUA, entretanto esse número mudou em 2020 para o Brasil.
Mas mesmo assim. Os americanos ainda têm suas vilas à céu aberto no consumo de entorpecentes, assim como a cracolândia no Brasil a Skid Row, é uma área tensa e de alta periculosidade de 54 quarteirões na cidade de Los Angeles. Por lá, em torno de 4 mil pessoas vivem nas ruas, em barracas e, do mesmo jeito que aqui, se prostituem e fazem o possível e o impossível para ter a próxima dose.
Ao contrário da cracolândia brasileira, onde a droga usada aqui no Brasil é o crack, a mais comum nos arredores da Skid Row é a heroína. Entretanto, existe até uma ONG local que distribui seringas para que os usuários não as compartilhem, evitando doenças e infecções.
Uma dose a mais de heroína e nada de trip, é direto para o caixão
Ao contrário do consumo das drogas, os americanos têm um leque muito maior no quesito narcóticos. É praticamente um menu disponível para o consumo, como se fosse um cardápio em um restaurante. Você escolhe a sua preferida e consome. Entretanto, uma das drogas mais poderosas consumidas pela população americana de rua é a heroína, e essa é uma das mais letais que existe.
A heroína é uma droga depressora do sistema nervoso central, derivada sintéticamente da planta papoula, e é uma substância que rapidamente é levada até o cérebro pela corrente sanguínea, já que é injetada. Além do mais, deprimir rapidamente a respiração e os batimentos cardíacos ao ponto de fazer com que o corpo entre em colapso é um perigo.
Posto isso, uma observação a ser feita, é interessante ressaltar que usuários que estão a tempos sem a droga e tendem a entrar em processo de recaída, com uma dose a mais de heroína e nada de trip, é direto para o caixão. O que sustenta muito a ideia sobre a questão dos EUA têm recorde de mortes por overdose em ano de COVID-19.
Assim como no Brasil, onde o cenário da pandemia agravou consideravelmente o consumo de drogas, nos EUA a situação também se complicou. Com as medidas de isolamento e lockdown em alguns estados, contribuiu para que alguns americanos aproveitassem a oportunidade para se “presentearem” com o abuso de drogas em suas residências durante o longo tempo de isolamento.
Em média 81 mil vidas foram perdidas devido à overdoses de drogas nos Estados Unidos. Números contabilizados entre o final do ciclo, em Maio de 2020. Entretanto, os números sugerem que o aumento foi exponencial justamente na época da pandemia, entre fevereiro e maio, o que sustenta mais uma vez que EUA têm recorde de mortes por overdose em ano de COVID-19.
Ansiedade como um dos fatores preponderantes para a Overdose
“A ansiedade é estímulo que incita o indivíduo a entrar em ação, porém em excesso, impede reações.” – Se partimos dessa premissa, é um mecanismo natural do nosso organismo para reações rápidas que nosso corpo precisa, justamente para um reflexo e etc.
Entretanto, com muito estresse ou com comorbidades, elevar os níveis de anseio é dificultoso e pode acarretar em problemas sérios. Sendo assim, a ansiedade como um dos fatores preponderantes para overdose se faz presente, já que pessoas que estão há tempo sem a substância, podem em isolamento social, recorrer a droga com tanto ímpeto e aumentar a dose de maneira a almejar uma trip ou uma sensação mais intensa, que pode não ter mais volta.
O que infelizmente faz com que o ciclo de que uma dose a mais de heroína e nada de trip, é direto para o caixão seja mantida e todo o ciclo de mortes acarretadas por esse tipo de ansiedade crônica, seja mantido.
Evite a ansiedade em isolamento, não consuma drogas e não entre para as estatísticas de overdose
Para que se tenha sucesso, evite a ansiedade em isolamento, não consuma drogas e não entre para as estatísticas de overdose. Falar é fácil, fazer é difícil, mas nós do Grupo de Reabilitação sabemos da dificuldade que é ser dependente químico e alcoólico. Entendemos o desespero e a fissura pela droga durante processos de ansiedade, porém, é preciso contornar essa situação.
Existe uma maneira mais fácil, primeiramente, se você está com problemas com drogas, tem que entender que precisa de ajuda profissional, precisa de um médico. Fazer o tratamento medicamentoso ajuda muito a cessar grandes processos de abstinência e consequentemente de ansiedade, evitando quesitos como o ímpeto para usar. Além do mais, estar em casa em isolamento é interessante buscar alternativas para se ocupar:
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Home Office
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Manter a Casa Limpa Organizada
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Comer Bem
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Ter Horário e Rotina
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Se exercitar
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Ler um livro
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Investir em Cursos à Distância
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Aprender outro idioma
Fazer isso ajuda muito em manter a mente ocupada, de maneira a sanar processos ansiosos e que sustentem esse tipo de atitudes de gatilho com o ato de consumir narcótico ou bebidas alcoolicas.